É um fato inegável que o telão, dos estádios de futebol, é um grande aliado da justiça. Entretanto, muita gente que deveria ser a favor, acaba se posicionando contra essa tecnologia.
A FIFA, mesmo depois de inúmeros erros de arbitragem na Copa do Mundo, continuou mantendo a posição tradicional, e proibiu o uso da tecnologia nas partidas de futebol. Essa atitude, só serviu para manter a impunidade e a injustiça no resultado dos jogos.
A Argentina de Maradona conseguiu o primeiro gol de Carlito Tevez, devido à falha da arbitragem ao marcar um gol em posição irregular. Porém, o que passou em branco para o juiz, não se fez igual para a plateia, que diante do replay cobrou uma atitude dos bandeirinhas. Os jogadores mexicanos foram pra cima do árbitro e do assistente. Este por sua vez, conversou com o juiz e a decisão foi favorável ao gol, mesmo sabendo do erro.
Na partida entre Alemanha e Inglaterra mais um erro grotesco poderia ter sido corrigido com a utilização de recursos eletrônicos. A sucessão de graves erros de arbitragem levou o técnico da derrotada seleção inglesa, Fábio Capello, a exigir da FIFA que utilize a moderna tecnologia para auxiliar nas decisões. Mas esbarrou no tradicionalismo da entidade, que reiterou mais uma vez, em Johanesburgo, que a Copa continuaria ao sabor das limitações humanas.
Esses não foram fatos isolados, diariamente nos deparamos com erros que poderiam e deveriam ser evitados.
Pronto, estava resolvido: quando a bola entra e o juiz não dá gol, como aconteceu na partida entre Alemanha e Inglaterra, ou então quando o jogador esta impedido e o gol é mantido, como ocorreu entre Argentina e México, o segredo é proibir a repetição no telão do estádio. Pelo menos, foi o que a FIFA fez. "A repetição foi um erro", disse o porta voz, Nicolas Maignot, que se recusou, na época, a comentar a atuação dos árbitros.
Agora, o que nos resta é esperar para ver se a mentalidade tradicionalista dos representantes da FIFA irá mudar, ou se veremos mais um evento de grande importância, como a próxima Copa do Mundo, sediada no Brasil, deixar que o seu brilho seja esquecido e acabe sendo lembrada pelo vexame desses acontecimentos.
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