Com o crescente avanço da tecnologia em diversas áreas é normal que a sociedade gradativamente se adéque as novas tendências. Com o futebol não é diferente.
A conservadora FIFA deve aderir à tecnologia para evitar erros de arbitragem nas partidas. Para evitar que gols legítimos sejam invalidados, e vice-versa, a entidade máxima do futebol deve aderir ao chip na bola. Mas essa mistura de esporte e tecnologia já usada em algumas modalidades como no tênis, não agrada no futebol. Em recente entrevista a um site futebolístico o atacante do Grêmio André lima foi contra a ideia:
Mas há quem seja favorável a mudança: o gaúcho Carlos Eugênio Simon, árbitro brasileiro nas Copas do Mundo de 2002, 2006 e 2010 defende a inovação rejeitada pela International Board, órgão que decide sobre eventuais mudanças na regra do futebol. Em uma entrevista ao programa Arena Sportv o árbitro disse que é favorável e que a questão do gol é fundamental nas partidas.
Joseph Blatter, presidente da FIFA, confirmou que a entidade pretende analisar projetos tecnológicos para aplicação em 2011, mas ressaltou que o sistema utilizado precisa ser instantâneo, para não interferir no andamento das partidas.
A International Football Association Board declarou no dia 20 de outubro deste ano que reiniciariam os debates sobre a tecnologia na linha do gol. Algumas condições foram estabelecidas:
- A tecnologia será aplicada somente à linha de fundo e apenas para determinar se um gol foi marcado ou não;
- É obrigatório que o sistema seja preciso;
- É obrigatório que a indicação de ter ou não ter sido gol seja imediata e automaticamente confirmada dentro de um segundo;
- A indicação de ter ou não ter sido gol será comunicada somente aos integrantes da arbitragem.
O futebol americano já discute a possibilidade da adoção da bola com chip nas partidas, enquanto o futebol bretão caminha a passos lentos neste sentido.
Mas não é só no futebol que o chip na bola é discutido. Na Final do campeonato mundial de vôlei, a seleção brasileira foi prejudicada pelo árbitro que anulou um ponto dentro do Brasil no tie-break da decisão em ataque de Sheilla. Na ocasião, o Brasil abriria vantagem de 8 a 6. Mas com a marcação, o empate prosseguiu em 7 a 7, resultando em um desequilíbrio emocional nas atletas brasileiras que acabaram perdendo a partida.
Insatisfeito com a arbitragem, o treinador da Seleção avaliou que é preciso começar a usar tecnologia nos jogos de vôlei. Zé Roberto Guimarães declarou que está na hora de pensar em bola com chip no futebol e no vôlei.
“Tem de haver justiça, como é feito no tênis.”, avaliou.
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